Gestão de Custos e Despesas

Gestão de custos e despesas

Custo e despesa, apesar de parecidos, têm conceitos diferentes. O custo está relacionado às atividades-fim do negócio, como a matéria-prima. Já a despesa se refere aos gastos não relacionados ao produto final, como as despesas administrativas. ¹


O que é a Gestão de Custos e Despesas
A gestão de custos e despesas têm como foco analisar as informações da empresa, em especial as financeiras, guiando o seu planejamento estratégico, para que as decisões tomadas pelos gestores sejam eficientes e lucrativas, garantindo a longevidade da empresa.
Um dos fatos que levam uma empresa a ter uma péssima saúde financeira é a gestão de custos realizada de forma inadequada, pois prejudica diretamente os resultados, implicando na queda de produtividade e faturamento.
Além disso, a gestão de custos detecta quais produtos tem maior valor agregado ou quais tem margem de contribuição menor, informações essenciais para que se possa definir um valor a essas mercadorias.


Importância e benefícios
A importância da Gestão de Custos é identificar como está a situação da empresa, analisar se está gerando retorno positivo, ademais a gestão analisa dados para identificar excessos e oportunidades de melhorar a aplicação de recursos.
Os benefícios de se ter uma gestão de custos eficiente são diminuição dos riscos do negócio, propicia uma precificação mais eficiente, queda nos gastos, aumento na lucratividade, e mais qualidade para produtos e serviços.


Principais problemas da realização ineficiente da Gestão de Custos
Os maiores problemas que identificamos em empresas são:
• Cálculos errados na precificação final de produtos e serviços.
• Gastos desnecessários.
• Mau funcionamento do capital de giro.
• Mistura de despesas da empresa com gastos pessoais.
• Maior ocorrência de retrabalhos.
• Incapacidade de planejamento em longo prazo.
• Endividamento.
• Falta de controle de estoques.
• Falta de projeção para o futuro.


Gestão de Custos no Agronegócio
A Gestão de Custos no Agronegócio tem como objetivo ter conhecimento de todos os custos envolvidos na atividade agrícola, sendo um dos mais importantes controlar os custos durante o processo produtivo.
Uma boa Gestão de Custos ajuda a empresa a saber como está a sua saúde financeira, para que os gestores possam direcionar melhor suas ações. Em empresas do agronegócio é importante mudar fatores na produção conforme o andamento da safra e seus custos, garantindo sustentabilidade e planejamentos mais eficientes.

Conheça mais sobre a Agsus.

Dados: ¹ Blog Bom Controle: https://blog.bomcontrole.com.br/diferenca-custo-e-despesa/#:~:text=O%20custo%20est%C3%A1%20relacionado%20%C3%A0s,final%2C%20como%20as%20despesas%20administrativas.
Totvs: https://www.totvs.com/blog/gestao-industrial/gestao-de-custos/#:~:text=A%20Gest%C3%A3o%20de%20Custos%20comp%C3%B5e,a%20sa%C3%BAde%20financeira%20da%20empresa.
Falcora: https://falcora.com.br/blog/gestao-de-custos-tudo-o-que-voce-precisa-saber/.
Blog Omie: https://blog.omie.com.br/blog/importancia-gestao-de-custo#:~:text=Um%20dos%20principais%20benef%C3%ADcios%20da,de%20fato%2C%20est%C3%A3o%20gerando%20retorno.
Blog aegro: https://blog.aegro.com.br/gestao-de-custos/#:~:text=A%20gest%C3%A3o%20de%20custos%20no,custos%20durante%20o%20processo%20produtivo.

Projeto quer converter CO2 em etanol de terceira geração

Projeto quer converter CO2 em etanol de terceira geração

Desenvolver catalisadores e processos catalíticos mais eficientes para gerar uma cadeia de transformação do dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa (GEE), em produtos de alto valor agregado. Essa é a meta do projeto que está sendo desenvolvido desde o ano passado no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI).

“Vamos tratar o CO2 como matéria-prima, como uma espécie de bloco de construção capaz de gerar uma série de produtos químicos que podem ser explorados comercialmente pela indústria”, explica Liane Rossi, professora titular do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e coordenadora do estudo.

O primeiro passo do projeto, que tem como título “Desenvolvimento de rotas catalíticas para transformação de CO2 em produtos químicos e materiais”, é investigar quais catalisadores são capazes de converter CO2 nos chamados álcoois superiores, ou seja, que possuem pelo menos dois carbonos na estrutura da molécula, como é o caso do etanol (CH3 CH2 OH). Podemos dizer que o etanol produzido a partir do CO2 seria um etanol de terceira geração, sendo que o etanol de primeira geração é aquele obtido a partir da sacarose e o de segunda geração é aquele obtido a partir da celulose.

O etanol, além de ser usado como combustível, pode ser transformado em produtos químicos, como por exemplo, monômeros para a produção de polímeros, ou comumente conhecidos como plásticos, aponta Rossi. Monômero é a unidade base para a produção desses polímeros. Eles são macromoléculas feitas a partir da ligação dessas unidades base, formando cadeias moleculares, e por isso são sólidos e encontram muitas aplicações.

“A ideia dos pesquisadores é desenvolver processos catalíticos que possam ser inseridos nas cadeias industriais existentes, a exemplo das usinas de etanol, para contribuir para a mitigação das emissões de CO2. Neste caso, não pretendemos apenas aumentar a produtividade de etanol das usinas pela captura e conversão de CO2, mas modernizá-las, transformando-as em verdadeiras biorrefinarias”, aponta Rossi.

Fermentação da cana

A fermentação da cana-de-açúcar produz grande quantidade de CO2, que acaba sendo emitido para a atmosfera. Capturar esse CO2 antes de ser emitido representaria um custo muito menor do que sequestrar CO2 que é diluído na atmosfera após a sua emissão. Assim, o nosso objetivo é trabalhar com o CO2 antes de ser emitido, com captura na fonte geradora e conversão por meio da catálise em álcoois, como o etanol.

O primeiro desafio é obter os álcoois a partir do CO2 e depois imaginar um mercado para esses álcoois e para produtos derivados deles. Há vários grupos de pesquisa que vêm pensando em outros usos para o etanol, para além do combustível que alimenta os veículos. O Brasil, que é o segundo maior produtor de etanol no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, poderia ganhar muito se tivesse tecnologia para isso.

O projeto vai focar na geração de quatro produtos: ácido acético (que é utilizado para fazer acetato), propeno (que permite fazer polímeros), além de butadieno e isobuteno, dois monômeros de borracha. A ideia é desenvolver tecnologias que possam fortalecer as usinas de etanol visando aumentar a produção de álcool e criar produtos derivados do etanol de terceira geração. A partir do butadieno, por exemplo, podem ser produzidas borrachas sintéticas que são usadas na fabricação de pneus.

Etanol e CO2

De acordo com Rossi, os produtos químicos derivados do etanol produzido a partir de CO2 terão as mesmas propriedades químicas, físicas e mecânicas daqueles produzidos pela indústria petroquímica (drop-in chemicals). Isso deve diminuir nossa dependência dos recursos fósseis e criar um processo circular e benéfico de carbono, prevê Rossi. Segundo a pesquisadora, o Brasil ainda não aproveita o CO2 de forma ampla, e emprega pouco o etanol como matéria-prima visando transformá-lo em produtos.

Uma das exceções, diz, é a Braskem, que desde 2010 fabrica o polietileno a partir de etanol da cana-de-açúcar. Há também relatos de captura de CO2 da fermentação para uso na área de bebidas gaseificadas. Mas isso é muito pouco. Podemos e devemos ir além na busca de alternativas para captura e conversão de CO2.

Conheça como a Agsus pode te ajudar a reduzir gastos desnecessários na sua empresa.

Fonte: Canal Rural

Gestão ESG

Nos dias atuais existe uma enorme preocupação com a preservação da imagem das empresas, exigindo que elas se posicionem sobre diversos assuntos que envolvem o meio ambiente, questões sociais e medidas administrativas. Diante disso, é possível identificar a importância da Gestão ESG nas empresas, para que sejam aplicadas políticas voltadas a sustentabilidade, além de adotar melhores práticas administrativas e sociais.

O que é a Gestão ESG
No universo corporativo a sigla ESG (Environmental, Social and Governance) é o sinônimo para sustentabilidade, onde cada letra da sigla possui um significado.
• A letra E (environmental, em inglês, ou ambiental, em português): Refere as atitudes de preservação ao meio ambiente que a empresa pratica.
• A letra S (social, em inglês e português): É a relação da empresa com todas as partes envolvidas (stakeholders).
• A letra G (governance, em inglês, ou governança, em português): Refere às medidas relacionadas à administração de uma empresa.
A Gestão ESG reúne as práticas ambientais, sociais e de governança, buscando garantir que a empresa consiga se situar positivamente no mercado a longo prazo.

Importância
As questões que abrangem a Gestão ESG estão em alta no mundo todo, é cada vez mais comum observar movimentos a favor do meio ambiente e das questões sociais. Por esse motivo as empresas devem se atentar as suas ações tomadas diariamente, para proteger a sua imagem e contribuir com a sustentabilidade e igualdade dentro da sociedade.
Outro fato é que empresas com boas práticas de ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impactos ao meio ambiente¹, e por esse motivo chamam mais atenção dos investidores.
Principais problemas que a falta da Gestão ESG causa das empresas
• Falta/baixa de credibilidade junto à comunidade.
• Má reputação da marca.
• Riscos de prejuízo operacional e perda de recursos.
• Perda do valor econômico da organização.
• Potencial geração de passivos contratuais, regulatórios e ambientais.
• Possibilidade de multas e penalidades devido ao descumprimento da legislação ambiental.
• Falta de engajamento dentro do ambiente de trabalho.

Gestão ESG no agronegócio
Em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio cresceu consideravelmente, ocupando 26,6% do PIB do país. Por ser uma área importante na economia do Brasil boas práticas de administrações precisam ser implantadas nas empresas de agro, para garantir vitalidade e lucratividade.
Adotando boas práticas e soluções eficazes o agronegócio pode ser um forte aliado do meio ambiente, o que atende a um dos pilares da ESG, visto que um dos maiores desafios dos agricultores é encontrar alta rentabilidade em práticas verdes.
No campo social, o agronegócio é um dos setores que mais contrata no país por isso, é relevante que haja oportunidades para todos, além de prezar pela diversidade da equipe, respeitar as leis trabalhistas e direitos humanos.
Saiba mais sobre governança X ESG.

Referências
¹ O QUE É ESG? VEJA POR QUE O MERCADO VALORIZA O INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL. Blog Toro Investimentos, 27 de setembro de 2022. Disponível em: https://blog.toroinvestimentos.com.br/bolsa/o-que-e-esg. Acesso em: 27 de setembro de 2022.
MENEZES, Isadora. ESG e agronegócio: o que você precisa saber. Blog Sensix, 27de jul. de 2022. Disponível em: https://blog.sensix.ag/esg-e-agronegocio-o-que-voce-precisa-saber/. Acesso em: 28 de setembro de 2022.
TORRES, Luisa. ESG e sua relação com o Agronegócio. Syngenta Digital, 27 de maio de 2022. Disponível em: https://blog.syngentadigital.ag/esg-e-o-agronegocio/. Acesso em: 28 de setembro de 2022.
DESCOMPLICANDO O SIGNIFICADO DE ESG: ENTENDA ESSE CONCEITO. Raízen, 20 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.raizen.com.br/blog/esg-significado#:~:text=A%20sigla%20ESG%20vem%20do,externamente%2C%20para%20analis%C3%A1%2Dla.. Acesso em: 27 de setembro de 2022.
ESG: O QUE SIGNIFICA E QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSE CONCEITO. Associação Comercial de São Paulo. Disponível em https://acsp.com.br/publicacao/s/esg-o-que-significa-e-qual-e-a-importancia-desse-conceito. Acesso em: 27 de setembro de 2022.